quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Existe tonalidade certa para os dentes?






Para a maioria dos pacientes, a ideia de dentes perfeitos está pouco ligada à saúde bucal e mais associada a dentes extremamente brancos. Por isso, o clareamento dental é um dos tratamentos odontológicos mais procurados atualmente.

Embora as técnicas utilizadas para o clareamento sejam muito eficientes e praticamente livre de contraindicações, sempre há um limite para obtenção da cor, determinada por uma série de fatores. Entre eles, a resposta dos dentes ao tratamento e a própria cor natural da arcada de cada pessoa. Dentes absolutamente brancos são, portanto, uma meta impossível.

Não existe um sistema odontológico padrão para medir e determinar a tonalidade dos dentes, tampouco o quanto eles devem ficar brancos após o clareamento. Isso porque cada paciente possui uma cor natural para seus dentes, que geralmente combina com o tom da pele. Para a maioria das pessoas, essa tonalidade é levemente amarelada, e o clareamento nunca conseguirá ir além disso.

Por outro lado, existe um guia de tonalidades, comumente usado como referência para identificar diferentes níveis de escurecimento dentário. Em sua versão mais básica, esse guia divide a tonalidade dos dentes em uma graduação de quatro tons básicos: A (para marrom avermelhado), B (amarelo avermelhado), C (acinzentado) e D (cinza avermelhado).

Dentro de cada graduação existem diferentes níveis de escurecimento. Isso resulta em uma tabela detalhada, na qual pode-se identificar a tonalidade exata equivalente aos dentes de todos os pacientes.

Para a utilização do guia, basta simplesmente comparar a tonalidade atual do dente com as apresentadas na tabela e, a partir daí, estabelecer a meta desejada por cada paciente para o clareamento.

Vale lembrar, entretanto, que nem sempre essa meta será atingida, principalmente nos casos em que o paciente deseja uma mudança radical e instantânea. Em geral, a tonalidade do dente que passa pelo clareamento dentário varia de três a nove graduações (uma mudança de apenas duas graduações já é suficiente para proporcionar diferença visível no sorriso), sempre de acordo com os fatores limitantes de cada paciente.

Texto por Dra Kamila Godoy - Ortodontista da AB Saúde
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